segunda-feira, 3 de setembro de 2012

II Encontro Virtual Economia Colaborativa

CONVITE

Convidamos aos interessados na discussão sobre os rumos da Economia da Cultura no MinC, para um encontro virtual com o GT Economia Viva.
Dia 02 de fevereiro – 20h – horário de Brasília
Local: site de webconferência.
Link: http://br.tinychat.com/andreasaraiva
Pauta:
1. Criação da Secretaria de Economia Criativa – opção pela indústria?
2. Propostas para uma Economia da Cultura Colaborativa -
3. Estratégias de mobilização
Objetivo: nivelar conhecimento acerca dos conceitos de economia criativa X economia colaborativa, elaborar proposições, criar estratégias de mobilização e comunicação e metodologia política para implementar a proposta
Escolha da plataforma:
Gostariamos de fazer algo interativo e esse aplicativo, embora não ideal, permite uma conferência com múltiplas webcams. Embora use o perfil do twitter ou do facebook, não flooda a TL pois há opção de não postar no twitter.
Desta forma, incentivamos que grupos de lugares distintos do país possam se reunir em grupos e ter direito a voz e video e nos ajudarem na mediação ou contribuindo para o debate.
Aos que queiram ser “âncora”, podem mandar e-mail privado pra mim pra eu adicionar. O numero é limitado em 10.
Testes
Hoje à noite 20h de Brasilia, iremos fazer um teste da ferramenta, no mesmo endereço: http://br.tinychat.com/andreasaraiva
Dúvidas com a ferramenta
Estarei disponível pelo gtalk amanhã a partir das 13h para dirimir quaisquer dúvidas quanto a usabilidade.



Economia colaborativa nos cineclubes

E-book que trata da sustentabilidade financeira dos cineclubes e cineclubistas propondo ações de economia colaborativa com ênfase no elo "exibição" dentro do sistema produtivo do audiovisual.
Estudo propositivo de fomento no sistema produtivo do audiovisual
Compartilhamos esse estudo propositivo, pensando que o problema da sustentabilidade financeira dos equipamentos culturais, dos cineclubes e cineclubistas não é questão específica da nossa organização, rede, nem privilégio da terra alencarina, mas que é problema generalizado e gritante do momento de horror que está passando o terceiro setor ligado à cultura. São de fato, prestadores de serviço ao Estado mas que não recebem a devida atenção e equivalência da política pública para o setor.
Pra baixar: E-book
A sede da Ceará em Foco, um local de congregação de múltiplas artes em Fortaleza, está prestes a fechar suas portas por inanição financeira.
Daí que achamos oportuno divulgar esse estudo para compartilharmos perspectivas.
Esse estudo foi feito em julho de 2009 e revisto dia 24 de outubro. Fizemos poucas modificações de forma a ampliar o alcance de sua implementação.
Aponta algumas distorções dos mecanismos de fomento mas aponta também sua superação. Adentra o mundo do audiovisual colocando em relevo a tragédia da “exibição” no sistema produtivo da economia da cultura brasileira, o pouco investimento governamental que é dado a esse “elo” tão importante que é entregue à indústria e ao mercado excludente.
Não se pretende acabado, antes é um chamamento. Um convite.
Pra baixar: E-book


Existe Vida Cultural além de Editais?

Economia Viva e Solidária: Estudo Propositivo de Alternativas de sustentabilidade financeira dos Pontos e Pontões de Cultura
Esse texto é fruto da consultoria à Secretaria de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura e do Programa das Nações Unidas de janeiro a junho de 2010 sobre Economia da Cultura aplicada aos empreendimentos culturais e implementando a a Ação Economia Viva, conceito que como se vê ao longo do texto se transforma e sedimenta em diversos debates e ações.
Baixar todo conteudo
A construção conceitual começa em minha experiência pessoal como produtora cultural, ainda na faculdade e com escritora, e portanto “trabalhadora” da Cultura, em um sistema produtivo em que experimentei a falta de controle, além da exploração econômica da minha própria produção.
A longa militância achou companhia no atual governo que com o Programa Cultura Viva se aliou a um fazer cultural que está longe do mainstream da mídia e do consumo, mas que representa a grande força de resistência e identidade do povo brasileiro. Os Pontos de Cultura trataram de evidenciar que as políticas nesse setor devem muito ainda a quem mantém vivas tradições, a quem inventa novas possibilidades de expressão e a quem resiste contra a imposição estética dos grandes meios de comunicação, que visam a Cultura como produto mais do que expressão, identidade e convívio.
Nesse contexto foi aberta uma imensa oportunidade de pensar a economia da cultura nos princípios da economia colaborativa. A bem da verdade, nos trouxe uma grande alegria mas também nos impôs um saudável desafio: a implementação da Ação Economia Viva exige pensar sistemicamente. Traçar estratégias, dialogar, formar redes. Não é um simples “pensar e depois um agir”. Optamos pela construção conjunta, em rede. Práxis!
A título de melhor entendimento sobre este estudo-proposta, cumpre-nos dizer que ela é uma compilação dos meus relatórios técnicos, “produto” da consultoria feita. Foram retirados somente os aspectos que diziam respeito à institucionalidade e substituídos alguns termos técnicos e jargões de “relatórios” de modo que a sua leitura ficasse menos enfadonha já que o tema “economia” também não ajuda muito.
Minha intenção é documentar – fato que poucos dão o devido cuidado – e publicizar, vez que todo o trabalho é oriundo de investimento público. No entanto, o fator mais contundente é o de compartilhamento de ideias, que dispensam justificativa.
Muitos empreendimentos culturais têm sofrido com o problema da dita “sustentabilidade financeira”, esse estudo-proposta aponta algumas alternativas de política de fomento complementares aos editais. De fato é um convite para pensarmos em política pública que entendam a força e capilaridade que os Pontos e Pontões de Cultura têm e o quanto precisam avançar.
Existe vida cultural sem os editais?
Baixar todo conteudo


Logomarca da Economia Viva.

Prezados, mediante a necessidade de criarmos uma logomarca para a Economia Viva, iremos fazer um concurso para a escolha da uma logo que será usado para identificar a Economia Viva.
Este “concurso” está aberto a todas as pessoas que querem contribuir com a nossa causa. Os interessados deverão enviar a(s) imagem(ns) para o seguinte endereço: gtecoviva@gmail.com até o dia 30 de abril, contendo no e-mail o nome, cidade, estado e ponto de cultura a qual pertença. Seria interessante também enviar junto a imagem um pequeno texto que explique um pouco a logomarca enviada. Após esta data, as logomarcas enviadas serão colocadas em votação em nosso site.
Esperamos a colaboração de todos.
(Este concurso não dá direito a nenhum tipo de premiação)


Resultado da reunião virtual

Resumo da reunião virtual sobre o edital Economia Viva, está nessa página:
Resumo
Na referida página, outras dúvidas poderão ser sanadas. É só utilizar a caixa de comentários.


Reunião virtual Edital Economia Viva

O prazo para entrega do premio Economia Viva é dia 12 de abril.
Como é a primeira edição dessa ação, sentimos necessidade de criar um momento para tirar dúvidas.
Assim, teremos uma reunião virtual amanhã (dia 08) às 16h. No canal abaixo:
Canal Irc
Ao entrar, coloque seu nome onde está escrito: “Nickname” o resto é automático.
Peço a gentileza de disseminar o convite.


Ação Economia Viva na Teia 2010

Estiveram presentes cerca de 70 pessoas, o que por si já é uma grande vitória, uma vez que a temática da economia – por mais que seja transversal e urgente a todas as ações – nunca foi prioridade nem para os Pontos e nem pra ações públicas na área da Cultura.
Em virtude da falha da produção, não tivemos um lugar fixo para nos encontrar e a forma encontrada para aglutinar e mobilizar interessados foi convidar os Gts de sustentabilidade e Economia Solidária do Fórum Nacional de Pontos de Cultura em um só local. Fizemos um cortejo com cartazes e vozes convocando os interessados a nos seguirem até um local apropriado.
Ressalte-se que essa ação foi recém-criada e uma das nossas intenções é propor a gestão dessa ação de forma compartilhada. Consideramos que tão importante quanto o resultado final é o processo. E como tal foi pactuado o compartilhamento e a democracia na ação.
Na primeira conversa, priorizamos:
  • conhecer minimamente os participantes através de breve apresentação;
  • pactuação da programação e da metodologia;
  • uma breve conversa sobre a Ação Economia viva
  • organização interna do grupo
Na segunda conversa:
  • nivelamento de conhecimento da economia da cultura e retrato numérico dos pontos de cultura com base em pesquisas.
  • Detecção dos principais gargalos e propostas de superação.
  • Necessidade de um encontro para proposição mínima das propostas. Ficou estabelecido que será no Encontro Nacional de Economia Viva em maio de 2010.
  • Criação do GT de Economia Viva, criação da lista de discussão virtual, criação de um comitê para sistematização das propostas, criação de um comitê para o Encontro Nacional.
Na terceira conversa, cabe a observação de que o grupo já se apropriara dessa ação e iniciara um processo sem volta de autogestão. O próprio grupo se auto-regulou.
  • Visita ao Conjunto Palmeiras para vivência da experiência de economia solidária do Banco Palmas desenvolvida ao longo de 12 anos.
  • O melhor relato de tal experiência está contido no vídeo: Visita ao Banco Palmas: Economia Solidária Viva
Propostas apresentadas na plenária geral da Teia das Ações:
  • Reorganização da comunicação em rede entre os pontos de cultura afim de estimular as trocas de bens e serviços culturais;
  • Aprimoramento dos critérios de avaliação identificados em editais afins aos pontos de cultura observando a forma de elaboração e seleção com mecanismos de escolha pública mais eficientes e transparentes;
  • Realização de qualificação para gestores e participantes dos pontos de cultura elegendo destaques às rotinas administrativas, contábeis e jurídicas afim de auxiliar o planejamento, execução e prestação de contas;
  • Estruturação de Empreendimentos econômicos solidários com contribuição legal elegendo e pactuando as necessidades sócio-econômicas dos envolvidos e mantendo articulação com os segmentos que debatem o setor;
  • Identificação das demandas locais valorizando aspectos peculiares e validados por meios que definam a distribuição justa de recursos;
  • Criação da comissão para realização do Encontro Nacional da Economia Viva;
  • Efetivação dos pontos de Cultura enquanto organismos de Utilidade pública federal, estadual e municipal, possibilitando redução/isenção de custos tributários nas comercialização de produtos culturais para construção de um marco legal;
  • Ampliação do diálogo em rede com os fóruns regionais e nacional de Economia solidária;
  • Estruturação e fortalecimento de estratégias governamentais e não governamentais de fomento transversais a Economia Solidária e Cultura;
  • Organização de sistema produtivo em rede dos Pontos de cultura.
  • A idéia de que os pontos geram economia e que portanto não precisam ficar dependentes apenas de editais e que é possível dinamizar redes e o desenvolvimento local a partir dos Pontos de Cultura.
Ressalte-se, por fim a grande possibilidade que a teia das ações trouxe para a organização, mobilização e interface de todas as ações.


Ação Economia Viva vivencia experiência do Banco Palmas

Sem dúvida, foi uma das atividades mais interessantes que aconteceu na Teia das Ações 2010. A interação do grupo, a sede de conhecer e levar a prática para os seus Pontos de origem, a sintonia entre os participantes…tudo isso foi de uma riqueza ímpar.
Abaixo o video feito por Maximiliano Leguiza, que ao nosso modo de ver, conseguiu captar bem a essência da Economia Solidária: o fabuloso desenvolvimento local sustentável.

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