quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O QUE É Economia solidária

É um empreendimento de economia solidário que disponibiliza serviços. É um portal Catarinense
Entre em contato conosco
vivaeconomiasolidaria@gmail.com

 Economia solidária
O que é: a resposta é apresentada em forma de pergunta: o que é preciso para viver?
É uma ferramenta econômica coletiva que se baseia na troca, e não usa de forma exploradora a mão de obra, com cuidado ao ambiente e sem querer só levar vantagem.
Por que as pessoas participam
É um movimento de luta por uma sociedade mais justa, que vem ao encontro a produção industrial e trás uma produção artesanal, visando resgatar a história das comunidades locais, proporcionando a economia solidária como uma opção de vida e fundada nas relações humanas.
Quais os princípios: Autogestão, Cooperação, Solidariedade, Dimensão Econômica e Sustentabilidade
Evoluções: o programa ganhou vazão com a instituição do Programa fome 0, e depois com o slogan do governo federal atual: um pais rico é um pais sem miséria, a parceria foi muito boa, pois a economia solidária é um instrumento para as pessoas que querem ter uma economia própia.
Quais as ferramentas que temos:
Ministério de Desenvolvimento Social
Ministério do trabalho
Secretária Nacional de Economia solidária
Secretária Estadual de Assistência Social
Conselho Estadual de Artesanato
Conselho Estadual de Assistência Social
Comissão de Assistência Social da OAB\SC
Fórum Catarinense de economia solidária
Secretária de Desenvolvimento Regional da grande Florianópolis
Fórum Regional de Economia Solidária
Diretória Municipal de Assistência Municipal
Diretória Municipal de Emprego e renda
Conselho Municipal de Assistência Social
Fórum Municipal de Economia Solidária
Empreendimentos de Economia Solidária
Entidades de apoio: Sebrae, Icon, Caritas-ASA, Grupos, Conselho Comunitários, Associações.

vivaeconomiasolidaria@gmail.com

Cobertura da Feira: Nova Trento / SC

O Jornal comunitário dos bairros Brejaru e Frei Damião do Município de Palhoça, Participou nos dias 13 e 14 de novembro de 2012, da 6º Feira de Economia Solidária, organizada pelo Projeto Fortes, da Carítas\SC com patrocínio da Petrobras, no Complexo do turismo religioso de Santa Catarina, Santuário em memorial a Santa Paulina, no em Nova Trento\SC.
Na oportunidade foi possível, Apresentar o Jornal, no formato analógico (em papel), o formato digital (jornalcomunitáriobrejaru.blogspot.com.br) bem como o portal Catarinense (vivaeconomiasolidaria.blogspot.com.br) a qual possui várias informações sobre a economia solidária, eventos e cobertura dos eventos que ocorreram.
A economia solidária. É uma forma de organização ou cooperação em forma da coletividade, autogestão e o cuidado com o ambiente, com participação de fóruns e troca.
O Local: Possui o Parque Colina, com bondinhos aéreos, com as estações colinas, mirantes, velário, painel artístico, fonte, estátua, trilha ecológica, Capela, revoada de pássaros de cristal. Loja de lembranças, restaurante completo, fonte com água benta, sanitários, museu rural com máquinas e ferramentaria, Casa rural com mobília da época, conjunto de maquetes em movimento contando a história da protagonizadora do Complexo do turismo religioso de Santa Catarina.

Palestra Madre Paulina E a Economia Solidária 13-10-12

Tanto o povo da Bíblia, quanto os indígenas e muitas Nações, hoje praticam a Economia Solidária. As tribos de Israel no tempo da Bíblia faziam as trocas dos produtos entre si. Jesus promoveu a solidariedade e um exemplo foi à multiplicação dos pães.
Os primeiros cristãos partilhavam os seus bens e eram supridas todas as necessidades. Madre Paulina sempre teve essa cultura de sensibilidade. Desde cedo ela já partilhava. Amabile (nome de registro de Madre Paulina) quando criança repartia o seu lanche com as colegas mais pobres. Jovem ela percebia as necessidades do povo. Estava atenta aos doentes, visitava enfermos e dava catequese para as crianças. Cuidava da capela.
Santa Paulina foi uma empreendedora solidária e enxergava além. Seus pais também ajudavam as outras pessoas. Havia uma cultura de troca solidária, no moinho criado pelo pai de Madre Paulina. O moinho construído pelo seu pai funcionava baseado na troca, pois os agricultores traziam os produtos agrícolas, moíam transformando em farinha e deixavam uma parte da farinha no moinho.
Em 1896, Madre Paulina cria uma fábrica de seda com o objetivo de dar as pessoas da região um meio de vida digno. Madre Paulina plantava amoras para os bichos-da-seda comerem as folhas e formarem o casulo. Uma outra parte da folha da amora era comprada dos agricultores da região, que servia para a formação dos casulos. Era um trabalho solidário que envolvia as pessoas da comunidade em que todos se uniam em mutirão. Madre Paulina era uma pessoa empreendedora e a frente do seu tempo.
Espelhando-se no seu exemplo, hoje a economia solidária quer mostrar que, uma outra economia é possível, diferente da economia capitalista que valoriza extremamente o lucro. A Economia Solidária busca valorizar as pessoas e as relações entre elas.
Texto: Leonardo

Os Fóruns Municipais de Economia Solidária

o objetivo é informar a respeito dessa forma de produção e consumo consciente. O Fórum é aberto ao público, especialmente a quem já empreende ou quer empreender.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

o que é economia solidaria


A Economia Solidária é um jeito bem diferente das pessoas se organizarem em torno do seu trabalho e dos benefícios que este pode produzir. É um movimento de organização de homens e mulheres que, a partir do trabalho coletivo, passam a desenvolver formas de geração de renda, onde todos e todas têm suas necessidades satisfeitas e o uso dos recursos naturais é feito de forma responsável e consciente. Na economia solidária, o trabalho não tem patrão e empregado. Os produtores e produtoras solidários se organizam em sistemas de autogestão. Ou seja, todos são responsáveis pelo empreendimento, todos decidem em conjunto e se beneficiam igualmente dos frutos gerados pelo mesmo.
O elemento central da Economia Solidária é a pessoa humana e o bem viver coletivo. Nela, homens e mulheres são respeitados em suas diferenças de sexo, raça / etnia, idade ou orientação sexual. Não cabem reprodução de preconceitos de qualquer natureza. Portanto, a relação é de cooperação, solidariedade e respeito entre todos e todas.
A economia solidária não é algo que aconteceu por decreto, nem é fruto de uma cabeça privilegiada que, em um momento inspirado, se deu conta de que, assim como estamos, as coisas só irão de mal a pior. Ela é um movimento e uma prática socioeconômica mais ampla e profunda, cujas raízes históricas se encontram nas lutas e ações (só inverti a ordem) de organizações de trabalhadores (as) rurais e urbanos (as), como o cooperativismo, de movimentos populares, de grupos engajados nas universidades e nas igrejas. Um movimento vivo, dinâmico, que se fortalece e organiza cada vez mais e que conseguiu importantes conquistas de apoio por parte dos governos nas diferentes esferas (municipal, estadual, federal)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

o que é economia solidária

 
Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.
A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.
Nesse sentido, compreende-se por economia solidária o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizadas sob a forma de autogestão. Considerando essa concepção, a Economia Solidária possui as seguintes características:
a.     Cooperação: existência de interesses e objetivos comuns, a união dos esforços e capacidades, a propriedade coletiva de bens, a partilha dos resultados e a responsabilidade solidária. Envolve diversos tipos de organização coletiva: empresas autogestionárias ou recuperadas (assumida por trabalhadores); associações comunitárias de produção; redes de produção, comercialização e consumo; grupos informais produtivos de segmentos específicos (mulheres, jovens etc.); clubes de trocas etc. Na maioria dos casos, essas organizações coletivas agregam um conjunto grande de atividades individuais e familiares.

b.     Autogestão: os/as participantes das organizações exercitam as práticas participativas de autogestão dos processos de trabalho, das definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, da direção e coordenação das ações nos seus diversos graus e interesses, etc. Os apoios externos, de assistência técnica e gerencial, de capacitação e assessoria, não devem substituir nem impedir o protagonismo dos verdadeiros sujeitos da ação.

c.     Dimensão Econômica: é uma das bases de motivação da agregação de esforços e recursos pessoais e de outras organizações para produção, beneficiamento, crédito, comercialização e consumo. Envolve o conjunto de elementos de viabilidade econômica, permeados por critérios de eficácia e efetividade, ao lado dos aspectos culturais, ambientais e sociais.

d.     Solidariedade: O caráter de solidariedade nos empreendimentos é expresso em diferentes dimensões: na justa distribuição dos resultados alcançados; nas oportunidades que levam ao desenvolvimento de capacidades e da melhoria das condições de vida dos participantes; no compromisso com um meio ambiente saudável; nas relações que se estabelecem com a comunidade local; na participação ativa nos processos de desenvolvimento sustentável de base territorial, regional e nacional; nas relações com os outros movimentos sociais e populares de caráter emancipatório; na preocupação com o bem estar dos trabalhadores e consumidores; e no respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

Considerando essas características, a economia solidária aponta para uma nova lógica de desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e distribuição de renda, mediante um crescimento econômico com proteção dos ecossistemas. Seus resultados econômicos, políticos e culturais são compartilhados pelos participantes, sem distinção de gênero, idade e raça. Implica na reversão da lógica capitalista ao se opor à exploração do trabalho e dos recursos naturais, considerando o ser humano na sua integralidade como sujeito e finalidade da atividade econômica.

 

Feira semanal promove economia solidária em Palhoça

Agricultores oferecem produtos orgânicos, caseiros e artesanais nas manhãs de quarta-feira no Centro da Cidade

Nesta quarta-feira, dia 19, aconteceu pela segunda vez em Palhoça a Feira de Agricultura Familiar e Economia Solidária. A feira passa agora a ser realizada todas as quartas-feiras, das 07h30 às 11h30, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Palhoça, no Centro da Cidade. Nela são comercializados artesanatos, produtos orgânicos e pães, bolachas e queijos caseiros.
Os produtos vêm de cerca de 20 produtores do Município e sua produção obedece aos princípios da Economia Solidária, um movimento que promove o trabalho coletivo, sustentável e com autogerenciamento. Além de desenvolver a agricultura familiar, um dos objetivos da feira é dar visibilidade ao conceito de economia solidária, uma ideia apoiada pelo Ministério do Trabalho e Emprego que acompanha de perto esses produtores.
O grupo sabe que precisar divulgar para que as pessoas compareçam à feira: “Em Palhoça não existe o costume de comprar em feira. Vai custar para incutir o hábito. Mas, as pessoas têm que valorizar o que é nosso, privilegiar a economia local. Tem muita coisa boa que é produzida na nossa Cidade”, opina um dos participantes.
“Os produtos também não são comuns, então sabemos que não atraem todo tipo de público. Ele é mais voltado para o consumidor consciente”, afirma a representante da Superintendência Regional de Trabalho, Cristina Collaço.
Palhoça tem crescido na produção no formato da economia solidária. Tanto, que a cidade terá dois representantes na 5ª Plenária Nacional de Economia Solidária, que acontecerá em Brasília no próximo mês.
Fórum municipal
Na primeira quarta-feira de cada mês, às 10h, também na sede do sindicato, acontece o Fórum Municipal de Economia Solidária, cujo objetivo é informar a respeito dessa forma de produção e consumo consciente. O Fórum é aberto ao público, especialmente a quem já empreende ou quer empreender.
O conceito de economia solidária existe no mundo inteiro, e está sendo desenvolvido em Palhoça há três anos. Até o mês passado, no entanto, os produtos eram expostos e comercializados fora do Município ou em eventos.
Além dos produtos orgânicos, artesanais e caseiros, a economia solidária é uma forma de produção que também pode ser aplicada ao ramo cultural e de serviços.
O que é economia solidária?
Economia solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza centrada na valorização do ser humano, e não do capital.
Sua base é a autogestão, que dispensa a figura de chefia para promover o associativismo e a cooperação.
“É a reunião para trabalho ou comercialização, com uma nova visão de coletividade, não capitalista. É a comercialização de forma democrática, participativa”, explica a conselheira estadual Genesi Duarte.
A economia solidária também propõe a reflexão a respeito do consumo responsável. Com a produção e o consumo sustentáveis, a economia solidária, segundo Cristina Collaço, é vista como uma estratégia de erradicação da miséria: “Serve para levantar, oficializar e formar, por exemplo, grupos informais em bairros pobres que, sem saber, já aplicam alguns desses princípios. É o caso dos catadores”, explica.
Conheça a feira
Endereço: Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Palhoça
Rua Antônio Berlamino da Silva, 74 (rua do Parque Ecológico)
Informações: 3242-1196

Cerca de 20 produtores do Município participam do movimento de economia solidária
Texto: Maria Júlia Manzi  20/9/2012 11:58:00 palhocense.com.br

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

V Plenária Estadual de Santa Catarina,

Image
De 14 a 15 de setembro de 2012 ocorre a Plenária Estadual de Santa Catarina, na cidade de Rio do Oeste / SC. Este evento faz parte das ações rumo a V Plenária Nacional de Economia Solidária, que tem como tema: "o bem viver, cooperação e autogestão para o desenvolvimento justo e sustentável". Esta atividade é organizada pelo Fórum Catarinense de Economia Solidária.
Local: Centro de Formação Rio do Oeste - Rua Alberto Nardelli, 101.

Fonte: Fórum Estadual de Santa Catarina

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

II Encontro Virtual Economia Colaborativa

CONVITE

Convidamos aos interessados na discussão sobre os rumos da Economia da Cultura no MinC, para um encontro virtual com o GT Economia Viva.
Dia 02 de fevereiro – 20h – horário de Brasília
Local: site de webconferência.
Link: http://br.tinychat.com/andreasaraiva
Pauta:
1. Criação da Secretaria de Economia Criativa – opção pela indústria?
2. Propostas para uma Economia da Cultura Colaborativa -
3. Estratégias de mobilização
Objetivo: nivelar conhecimento acerca dos conceitos de economia criativa X economia colaborativa, elaborar proposições, criar estratégias de mobilização e comunicação e metodologia política para implementar a proposta
Escolha da plataforma:
Gostariamos de fazer algo interativo e esse aplicativo, embora não ideal, permite uma conferência com múltiplas webcams. Embora use o perfil do twitter ou do facebook, não flooda a TL pois há opção de não postar no twitter.
Desta forma, incentivamos que grupos de lugares distintos do país possam se reunir em grupos e ter direito a voz e video e nos ajudarem na mediação ou contribuindo para o debate.
Aos que queiram ser “âncora”, podem mandar e-mail privado pra mim pra eu adicionar. O numero é limitado em 10.
Testes
Hoje à noite 20h de Brasilia, iremos fazer um teste da ferramenta, no mesmo endereço: http://br.tinychat.com/andreasaraiva
Dúvidas com a ferramenta
Estarei disponível pelo gtalk amanhã a partir das 13h para dirimir quaisquer dúvidas quanto a usabilidade.



Economia colaborativa nos cineclubes

E-book que trata da sustentabilidade financeira dos cineclubes e cineclubistas propondo ações de economia colaborativa com ênfase no elo "exibição" dentro do sistema produtivo do audiovisual.
Estudo propositivo de fomento no sistema produtivo do audiovisual
Compartilhamos esse estudo propositivo, pensando que o problema da sustentabilidade financeira dos equipamentos culturais, dos cineclubes e cineclubistas não é questão específica da nossa organização, rede, nem privilégio da terra alencarina, mas que é problema generalizado e gritante do momento de horror que está passando o terceiro setor ligado à cultura. São de fato, prestadores de serviço ao Estado mas que não recebem a devida atenção e equivalência da política pública para o setor.
Pra baixar: E-book
A sede da Ceará em Foco, um local de congregação de múltiplas artes em Fortaleza, está prestes a fechar suas portas por inanição financeira.
Daí que achamos oportuno divulgar esse estudo para compartilharmos perspectivas.
Esse estudo foi feito em julho de 2009 e revisto dia 24 de outubro. Fizemos poucas modificações de forma a ampliar o alcance de sua implementação.
Aponta algumas distorções dos mecanismos de fomento mas aponta também sua superação. Adentra o mundo do audiovisual colocando em relevo a tragédia da “exibição” no sistema produtivo da economia da cultura brasileira, o pouco investimento governamental que é dado a esse “elo” tão importante que é entregue à indústria e ao mercado excludente.
Não se pretende acabado, antes é um chamamento. Um convite.
Pra baixar: E-book


Existe Vida Cultural além de Editais?

Economia Viva e Solidária: Estudo Propositivo de Alternativas de sustentabilidade financeira dos Pontos e Pontões de Cultura
Esse texto é fruto da consultoria à Secretaria de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura e do Programa das Nações Unidas de janeiro a junho de 2010 sobre Economia da Cultura aplicada aos empreendimentos culturais e implementando a a Ação Economia Viva, conceito que como se vê ao longo do texto se transforma e sedimenta em diversos debates e ações.
Baixar todo conteudo
A construção conceitual começa em minha experiência pessoal como produtora cultural, ainda na faculdade e com escritora, e portanto “trabalhadora” da Cultura, em um sistema produtivo em que experimentei a falta de controle, além da exploração econômica da minha própria produção.
A longa militância achou companhia no atual governo que com o Programa Cultura Viva se aliou a um fazer cultural que está longe do mainstream da mídia e do consumo, mas que representa a grande força de resistência e identidade do povo brasileiro. Os Pontos de Cultura trataram de evidenciar que as políticas nesse setor devem muito ainda a quem mantém vivas tradições, a quem inventa novas possibilidades de expressão e a quem resiste contra a imposição estética dos grandes meios de comunicação, que visam a Cultura como produto mais do que expressão, identidade e convívio.
Nesse contexto foi aberta uma imensa oportunidade de pensar a economia da cultura nos princípios da economia colaborativa. A bem da verdade, nos trouxe uma grande alegria mas também nos impôs um saudável desafio: a implementação da Ação Economia Viva exige pensar sistemicamente. Traçar estratégias, dialogar, formar redes. Não é um simples “pensar e depois um agir”. Optamos pela construção conjunta, em rede. Práxis!
A título de melhor entendimento sobre este estudo-proposta, cumpre-nos dizer que ela é uma compilação dos meus relatórios técnicos, “produto” da consultoria feita. Foram retirados somente os aspectos que diziam respeito à institucionalidade e substituídos alguns termos técnicos e jargões de “relatórios” de modo que a sua leitura ficasse menos enfadonha já que o tema “economia” também não ajuda muito.
Minha intenção é documentar – fato que poucos dão o devido cuidado – e publicizar, vez que todo o trabalho é oriundo de investimento público. No entanto, o fator mais contundente é o de compartilhamento de ideias, que dispensam justificativa.
Muitos empreendimentos culturais têm sofrido com o problema da dita “sustentabilidade financeira”, esse estudo-proposta aponta algumas alternativas de política de fomento complementares aos editais. De fato é um convite para pensarmos em política pública que entendam a força e capilaridade que os Pontos e Pontões de Cultura têm e o quanto precisam avançar.
Existe vida cultural sem os editais?
Baixar todo conteudo


Logomarca da Economia Viva.

Prezados, mediante a necessidade de criarmos uma logomarca para a Economia Viva, iremos fazer um concurso para a escolha da uma logo que será usado para identificar a Economia Viva.
Este “concurso” está aberto a todas as pessoas que querem contribuir com a nossa causa. Os interessados deverão enviar a(s) imagem(ns) para o seguinte endereço: gtecoviva@gmail.com até o dia 30 de abril, contendo no e-mail o nome, cidade, estado e ponto de cultura a qual pertença. Seria interessante também enviar junto a imagem um pequeno texto que explique um pouco a logomarca enviada. Após esta data, as logomarcas enviadas serão colocadas em votação em nosso site.
Esperamos a colaboração de todos.
(Este concurso não dá direito a nenhum tipo de premiação)


Resultado da reunião virtual

Resumo da reunião virtual sobre o edital Economia Viva, está nessa página:
Resumo
Na referida página, outras dúvidas poderão ser sanadas. É só utilizar a caixa de comentários.


Reunião virtual Edital Economia Viva

O prazo para entrega do premio Economia Viva é dia 12 de abril.
Como é a primeira edição dessa ação, sentimos necessidade de criar um momento para tirar dúvidas.
Assim, teremos uma reunião virtual amanhã (dia 08) às 16h. No canal abaixo:
Canal Irc
Ao entrar, coloque seu nome onde está escrito: “Nickname” o resto é automático.
Peço a gentileza de disseminar o convite.


Ação Economia Viva na Teia 2010

Estiveram presentes cerca de 70 pessoas, o que por si já é uma grande vitória, uma vez que a temática da economia – por mais que seja transversal e urgente a todas as ações – nunca foi prioridade nem para os Pontos e nem pra ações públicas na área da Cultura.
Em virtude da falha da produção, não tivemos um lugar fixo para nos encontrar e a forma encontrada para aglutinar e mobilizar interessados foi convidar os Gts de sustentabilidade e Economia Solidária do Fórum Nacional de Pontos de Cultura em um só local. Fizemos um cortejo com cartazes e vozes convocando os interessados a nos seguirem até um local apropriado.
Ressalte-se que essa ação foi recém-criada e uma das nossas intenções é propor a gestão dessa ação de forma compartilhada. Consideramos que tão importante quanto o resultado final é o processo. E como tal foi pactuado o compartilhamento e a democracia na ação.
Na primeira conversa, priorizamos:
  • conhecer minimamente os participantes através de breve apresentação;
  • pactuação da programação e da metodologia;
  • uma breve conversa sobre a Ação Economia viva
  • organização interna do grupo
Na segunda conversa:
  • nivelamento de conhecimento da economia da cultura e retrato numérico dos pontos de cultura com base em pesquisas.
  • Detecção dos principais gargalos e propostas de superação.
  • Necessidade de um encontro para proposição mínima das propostas. Ficou estabelecido que será no Encontro Nacional de Economia Viva em maio de 2010.
  • Criação do GT de Economia Viva, criação da lista de discussão virtual, criação de um comitê para sistematização das propostas, criação de um comitê para o Encontro Nacional.
Na terceira conversa, cabe a observação de que o grupo já se apropriara dessa ação e iniciara um processo sem volta de autogestão. O próprio grupo se auto-regulou.
  • Visita ao Conjunto Palmeiras para vivência da experiência de economia solidária do Banco Palmas desenvolvida ao longo de 12 anos.
  • O melhor relato de tal experiência está contido no vídeo: Visita ao Banco Palmas: Economia Solidária Viva
Propostas apresentadas na plenária geral da Teia das Ações:
  • Reorganização da comunicação em rede entre os pontos de cultura afim de estimular as trocas de bens e serviços culturais;
  • Aprimoramento dos critérios de avaliação identificados em editais afins aos pontos de cultura observando a forma de elaboração e seleção com mecanismos de escolha pública mais eficientes e transparentes;
  • Realização de qualificação para gestores e participantes dos pontos de cultura elegendo destaques às rotinas administrativas, contábeis e jurídicas afim de auxiliar o planejamento, execução e prestação de contas;
  • Estruturação de Empreendimentos econômicos solidários com contribuição legal elegendo e pactuando as necessidades sócio-econômicas dos envolvidos e mantendo articulação com os segmentos que debatem o setor;
  • Identificação das demandas locais valorizando aspectos peculiares e validados por meios que definam a distribuição justa de recursos;
  • Criação da comissão para realização do Encontro Nacional da Economia Viva;
  • Efetivação dos pontos de Cultura enquanto organismos de Utilidade pública federal, estadual e municipal, possibilitando redução/isenção de custos tributários nas comercialização de produtos culturais para construção de um marco legal;
  • Ampliação do diálogo em rede com os fóruns regionais e nacional de Economia solidária;
  • Estruturação e fortalecimento de estratégias governamentais e não governamentais de fomento transversais a Economia Solidária e Cultura;
  • Organização de sistema produtivo em rede dos Pontos de cultura.
  • A idéia de que os pontos geram economia e que portanto não precisam ficar dependentes apenas de editais e que é possível dinamizar redes e o desenvolvimento local a partir dos Pontos de Cultura.
Ressalte-se, por fim a grande possibilidade que a teia das ações trouxe para a organização, mobilização e interface de todas as ações.


Ação Economia Viva vivencia experiência do Banco Palmas

Sem dúvida, foi uma das atividades mais interessantes que aconteceu na Teia das Ações 2010. A interação do grupo, a sede de conhecer e levar a prática para os seus Pontos de origem, a sintonia entre os participantes…tudo isso foi de uma riqueza ímpar.
Abaixo o video feito por Maximiliano Leguiza, que ao nosso modo de ver, conseguiu captar bem a essência da Economia Solidária: o fabuloso desenvolvimento local sustentável.

Trabalhar em rede

Redes
Img - introdução redes
As redes empresariais podem promover o aumento da competitividade, interação, cooperação e aprendizagem.

Para isso, é fundamental que os empresários saibam desenvolver as competências e habilidades necessárias para participar de uma rede e explorá-la em favor da competitividade. 

Saiba mais sobre as redes aqui.
 


Redes





Quem são os Agentes de Desenvolvimento
O Agente de Desenvolvimento tem suas funções determinadas pela Lei Complementar nº 128/2008 e tem como objetivo auxiliar no processo de implementação e continuidade dos programas e projetos contidos na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Entretanto, o papel do agente e sua influência positiva no município vão muito além das atividades relacionadas à Lei Geral. Saiba mais.

Conheça a Rede de Prefeitos Empreendedores
Criada em maio de 2010, a Rede de Prefeitos Empreendedores é formada por prefeitos e ex-prefeitos finalistas do Prêmio Prefeito Empreendedor. O objetivo é reunir experiências de sucesso e melhores práticas para o desenvolvimento local nos municípios. Conheça.


A capacidade de conectar atores estratégicos para o desenvolvimento
Redes
desenvolvimento é produto das relações sociais, portanto, depende da qualidade dessas relações. Podemos pensar em relações sociais de dominação política, de exploração econômica, de exclusão social, baseadas em estruturas verticais de poder. Também podemos pensar, em contraponto, em relações sociais de equidade política, de solidariedade econômica, de inclusão social, baseadas em estruturas horizontais de poder. 

O mundo contemporâneo tem testemunhado o surgimento e multiplicação das redes como um novo fenômeno organizacional. Falamos em “redes” pensando em um tipo de organização não-vertical e não-centralizada, onde não há um centro de comando, mas, ao contrário, onde cada núcleo participante é autônomo e capaz de tomar iniciativas. 

A força de uma rede depende da multiplicidade dos pontos de conexão. Quanto mais densa for a trama, quanto mais complexo for o tecido, maior será o fluxo de conhecimento e informação, o que resulta em mais participação democrática e mais controle social. 

No âmbito da economia, as redes de empresas facilitam fenômenos de interação, articulação, cooperação e aprendizagem. O conhecimento tácito, aquele que não está codificado e que só consegue ser replicado pela convivência e pela troca de experiências, é o responsável, em muitos casos, pelas inovações. Assim, muitas vezes, a inovação só é possível pelas relações de aprendizagem possibilitadas pelas redes. Além disso, sabemos que a inovação é o principal fator de agregação de valor e de aumento da produtividade. 

O desenvolvimento do território depende da construção e multiplicação das redes de atores locais, redes de cidadãos, redes de protagonistas das mudanças políticas, econômicas e sociais. As redes locais devem buscar conectar os atores mais importantes para o planejamento e a gestão do desenvolvimento territorial: empresários, líderes comunitários, líderes das organizações da sociedade civil; representantes políticos em todos os níveis, representantes de instituições públicas e privadas que interferem nas políticas de desenvolvimento (agências de fomento, bancos, órgãos públicos etc.).




Redes locais de cidadãos atuam na promoção do território
Independente do caráter empresarial, social ou institucional, as redes são responsáveis pela construção do ambiente favorável ao desenvolvimento
Só o funcionamento democrático e participativo das redes locais de cidadãos e de instituições é capaz de aprofundar a cidadania e promover a redução da desigualdade.







As redes de informações favorecem o desenvolvimento local
Relações sociais criadas por meio da troca de conhecimento e informação fortalecem o modelo democrático de unidade territorial
O mundo contemporâneo tem testemunhado o surgimento e a multiplicação de redes como um novo fenômeno organizacional. O conceito de “redes” está relacionado a um tipo de organização não-vertical, não-centralizada, em que não há um centro de comando. Cada núcleo participante é autônomo e capaz de tomar suas próprias iniciativas.
 
 
 




A importância das redes sociais para o desenvolvimento local
A mobilização dos agentes é fundamental para que as mudanças de ordem econômica, política e social ocorram no território
Nos territórios em que forem identificadas baixa densidade empresarial, baixa especialização produtiva e baixo dinamismo econômico e social, a agenda de ações deve ser focada no fomento ao empreendedorismo e no fortalecimento de redes de agentes locais capazes de liderar o processo de mudanças.
Gestão e objetivos das redes
Para Cássio Martinho, consultor em gestão de redes, essa forma de interação deve ser entendida como instrumento para o desenvolvimento.

 

 
Mobilização dos territórios deve envolver redes empresariais
Políticas públicas de desenvolvimento precisam considerar a existência e o grau de investimentos das empresas em favor do território
Projetos especiais devem focar na definição de trajetórias alternativas de investimento, cujos territórios sejam formados por grandes e médias empresas que operam em rede. A estratégia para as redes empresariais permite constatar que a execução de políticas públicas não está condicionada apenas ao tamanho (ou ao número) das empresas.
 
Fonte: SEBRAE/RJ 
Autor: ANTONIO BATISTA RIBEIRO NETO
Formato: PDF 
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Posiciona o conceito de redes empresariais na nova economia do século XXI. Além de citar exemplos de iniciativas de redes de empresas do setor de petróleo e gás no Brasil.
Fonte: SEBRAE/NA 
Autor: SEBRAE/NA
Formato: PDF 
Tamanho: 66033 bytes
 
 
As Instituições complexas, estruturadas em redes de redes eocupando vastos espaços territoriais e setoriais, somente sobreviverão, em ambiente globalizado, a partir da amplificação da capacidade que elas têm de criar e recriar continuamente novos valores, para evitar a espiral mortal da comoditização (a deterioração competitiva de seus produtos/serviços). Essa éa razão fundamental pela qual a gestão (gerenciamento e coordenação) de processos de mudança é ponto prioritário dos complexos organizacionais. Este texto tem como foco provocar a reflexão e a discussão sobre a relação de complementaridade da força das idéias com o poder da mudança, quando aplicada à gestão de projetos.

Sistema Ancosol de economia solidária


Sistema Ancosol de economia solidária
Autor: SEBRAE/NACIONAL
A associação foi criada para ampliar poderes políticos e jurídicos das cooperativas de economia familiar e solidária
A Associação Nacional do Cooperativismo de Crédito de Economia Familiar e Solidária (Ancosol) foi criada em 2004 para ampliar os poderes políticos e jurídicos das cooperativas de economia familiar e solidária. Ela contribui para a dinamização socioeconômica dos agricultores familiares, no combate à pobreza, à desigualdade social, e propondo qualidade de vida e alternativas econômicas.

A Ancosol é formada pelos seguintes sistemas e centrais:

Ascoob
Presente no estado da Bahia, a associação está entre as instituições que atuam em redes sociais articuladas por associações de produtores, sindicatos, ONGs, órgãos de assistência técnica, entre outros.
Creditag
O sistema Creditag nasceu para combinar ações de desenvolvimento sustentável e solidário, como apoio aos movimentos sociais. Tem cooperativas nos estados de Pernambuco, Mato Grosso, Rondônia, Minas Gerais, São Paulo, Bahia e duas bases de apoio em Goiás e no Espírito Santo.
Crehnor
É um sistema cooperativista de crédito voltado aos movimentos sociais, na tentativa de atender às demandas de crédito das bases desses movimentos. O público-alvo são os assentados de reforma agrária e agricultores familiares organizados desses movimentos. Está presente nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Cresol Central Baser
Tem como missão fortalecer e estimular a interação solidária entre cooperativas e agricultores familiares por meio do crédito e da divulgação de conhecimento, visando ao desenvolvimento local sustentável. Está presente no Paraná e em parte de Santa Catarina.
Cresol Central SC/RS
Localizada em Chapecó-SC, está presente também no Rio Grande do Sul e em parte de Santa Catarina, completando a área de atuação do Cresol Central Baser.

Ecosol
Constituído em 1999 pelas organizações sindicais filiadas à CUT e à Agência de Desenvolvimento Solidário (ADS), apoia o fortalecimento das cooperativas de crédito e empreendimentos solidários com foco na geração de trabalho e renda. Tem sede em São Paulo e atua também em Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco e Bahia.
Sistema Integrar
O Sistema apoia a formação e o funcionamento de cooperativas de crédito rural da economia de base familiar e solidária no Nordeste, estimulando o processo de funcionamento e de gestão das filiadas. Atua nos estados do Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba e Sergipe. Possui uma central de serviços estruturada em Recife-PE.

Os principais números do Sistema Ancosol, em dezembro de 2008, eram:

7 sistemas e/ou cooperativas centrais integradas;

198 cooperativas singulares;

190 Postos de Atendimento Cooperativo (PAC);

206 mil associados;

R$ 847 milhões em operações de crédito;

R$ 378 milhões em depósitos;

R$ 156 milhões de patrimônio líquido;

R$ 2,1 milhões de resultado anual;

R$ 1 bilhão de ativos totais.