quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Palestra Madre Paulina E a Economia Solidária 13-10-12

Tanto o povo da Bíblia, quanto os indígenas e muitas Nações, hoje praticam a Economia Solidária. As tribos de Israel no tempo da Bíblia faziam as trocas dos produtos entre si. Jesus promoveu a solidariedade e um exemplo foi à multiplicação dos pães.
Os primeiros cristãos partilhavam os seus bens e eram supridas todas as necessidades. Madre Paulina sempre teve essa cultura de sensibilidade. Desde cedo ela já partilhava. Amabile (nome de registro de Madre Paulina) quando criança repartia o seu lanche com as colegas mais pobres. Jovem ela percebia as necessidades do povo. Estava atenta aos doentes, visitava enfermos e dava catequese para as crianças. Cuidava da capela.
Santa Paulina foi uma empreendedora solidária e enxergava além. Seus pais também ajudavam as outras pessoas. Havia uma cultura de troca solidária, no moinho criado pelo pai de Madre Paulina. O moinho construído pelo seu pai funcionava baseado na troca, pois os agricultores traziam os produtos agrícolas, moíam transformando em farinha e deixavam uma parte da farinha no moinho.
Em 1896, Madre Paulina cria uma fábrica de seda com o objetivo de dar as pessoas da região um meio de vida digno. Madre Paulina plantava amoras para os bichos-da-seda comerem as folhas e formarem o casulo. Uma outra parte da folha da amora era comprada dos agricultores da região, que servia para a formação dos casulos. Era um trabalho solidário que envolvia as pessoas da comunidade em que todos se uniam em mutirão. Madre Paulina era uma pessoa empreendedora e a frente do seu tempo.
Espelhando-se no seu exemplo, hoje a economia solidária quer mostrar que, uma outra economia é possível, diferente da economia capitalista que valoriza extremamente o lucro. A Economia Solidária busca valorizar as pessoas e as relações entre elas.
Texto: Leonardo

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